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Pentágono decide que militares só podem ficar no máximo 1 ano sem fazer a barba


O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, determinou que militares que necessitem de isenção para não raspar a barba não poderão manter essa autorização por mais de um ano. Segundo a medida, aqueles que ainda precisarem do benefício após esse prazo deverão ser desligados do serviço. A decisão, publicada em um memorando oficial de 20 de agosto, reafirma a manutenção de padrões rígidos de aparência no Exército.

Até agora, comandantes podiam conceder isenções médicas a soldados que sofrem de condições como a pseudofoliculite da barba (PFB) — inflamação causada quando os pelos encravam na pele após o barbear, problema que atinge de forma desproporcional homens negros. Com a nova regra, a dispensa deve estar atrelada a um plano de tratamento, e não poderá se estender além de um ano.

O memorando, no entanto, não especifica quais tratamentos serão oferecidos nem se os custos serão cobertos pelas Forças Armadas. Também não está claro como a determinação será aplicada a tropas em situações especiais, como forças de operações em ambientes árticos, onde raspar a barba pode representar risco médico. A medida acompanha a atualização dos padrões de aparência anunciada recentemente pelo Exército.

Com informações da Associated Press.