Durante uma reunião de gabinete com o presidente Donald Trump, o secretário de Saúde dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., afirmou que a circuncisão infantil pode estar “altamente ligada” ao autismo — por causa da administração de Tylenol após o procedimento. Segundo ele, dois estudos indicariam que meninos circuncidados precocemente teriam o dobro de casos de autismo em comparação a outros.
De acordo com o New York Post, Kennedy não especificou as pesquisas citadas, mas mencionou um estudo dinamarquês de 2015 e outro irlandês de 2024. O primeiro sugeria maior risco de autismo, enquanto o segundo apontava até melhoras comportamentais em crianças autistas circuncidadas. Críticos, no entanto, classificaram os estudos como falhos, afirmando que outras condições dolorosas infantis não foram analisadas.
A declaração veio duas semanas após Trump ter dito que o Tylenol “não é bom” para gestantes, sugerindo risco ao desenvolvimento neurológico dos bebês. Apesar da polêmica, especialistas garantem que o medicamento — usado há mais de 70 anos — continua seguro quando administrado corretamente.